Eletra apoia ABVE em decisões sobre transporte limpo

A gerente executiva da Eletra, Iêda M. A. de Oliveira, defendeu a presença da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) em todas as instâncias de debate de políticas públicas sobre energias renováveis, especialmente em comitês governamentais.

Em reunião do Comitê Municipal de Mudança do Clima e Ecoeconomia de São Paulo, no dia 25/4/17, Iêda (foto) defendeu os ônibus elétricos e híbridos no programa de renovação da frota do transporte público paulistano, previsto para este ano.

O comitê reuniu-se na Universidade Aberta do Meio Ambiente da Cultura da Paz, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.

A dirigente da Eletra é também vice-presidente da Área de Veículos Pesados da ABVE, entidade que representa toda a cadeia produtiva do veículo elétrico no Brasil.

ELÉTRICO OU DIESEL?

Ela disse que os debates sobre transporte público paulistano deveriam valorizar a importância dos veículos elétricos e híbridos para uma efetiva redução da poluição ambiental na cidade.

Na mesma reunião, o representante da Anfavea, Mário Luz Teixeira, insistiu na defesa do biodiesel como opção válida de redução da poluição causada pelos ônibus.

A ABVE e a Anfavea – entidade que reúne os fabricantes de veículos movidos majoritariamente a combustíveis fósseis – representam posições distintas nos debates sobre sustentabilidade ambiental no transporte.

O secretário municipal de Transportes (SMT), Sérgio Avelleda, cuja presença era esperada na reunião do comitê, não compareceu.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Gilberto Natalini, que presidiu o encontro, a ausência foi justificada por causa da morte de um assessor da SMT.

Ainda segundo Natalini, o secretário Sergio Avelleda iria apresentar aos membros do comitê a proposta de um novo cronograma para cumprir a meta legal de conversão da frota municipal de ônibus para combustíveis não fósseis.

Uma reunião extraordinária do comitê será marcada para os próximos dias.

PRAZOS

A Lei de Mudança do Clima do Município de São Paulo (14.933, de 2009)  previa a conversão plena dos 15 mil ônibus da frota paulistana até 2018. O prazo não será cumprido.

O novo cronograma é um dos temas centrais do debate sobre a nova licitação que renovará os contratos de concessão entre a Prefeitura e as empresa de ônibus.

O secretário de Transportes promete lançar o edital da nova licitação até o final de maio. A renovação dos contratos está atrasada em vários anos.

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