As vendas de veículos elétricos e híbridos no Brasil triplicaram em 2017, em relação a 2016, chegando a 3.296 unidades, segundo a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea).
Embora ainda pequeno, esse número foi um dos destaques do balanço do mercado brasileiro apresentado no dia 5/01 pelo presidente da entidade, Antonio Megale.
Os números mostram que o melhor momento do mercado da mobilidade elétrica foi em agosto, com 627 unidades licenciadas em todo o Brasil, segundo o Renavam.
As estatísticas da Anfavea incluem automóveis e comerciais leves elétricos com fonte externa, elétricos com fonte interna e híbridos (tração a combustível comum + elétrica).
Licenciamento de automóveis e comerciais leves elétricos/híbridos no Brasil (1)
2017 2016
Janeiro – 178 58
Fevereiro – 157 64
Março – 227 60
Abril – 176 137
Maio – 208 41
Junho – 238 91
Julho – 268 48
Agosto – 627 59
Setembro – 384 79
Outubro – 243 93
Novembro -240 159
Dezembro – 350 202
Total: 3.296 1.091
1-Inclui as versões: elétrico com fonte externa, elétrico com fonte interna e híbrido (combustível líquido/ elétrico). Fonte: Renavam/Anfavea.
PRODUÇÃO
A produção total de veículos no Brasil em 2017 aumentou 25,2% sobre o ano anterior, puxada principalmente pelas exportações, com 2,69 milhões de unidades.
Esses números incluem ônibus, caminhões, automóveis e comerciais leves de todos os tipos.
As vendas de veículos novos para o mercado interno subiram 9,2% (2,24 milhões de unidades), batendo as vendas de usados pela primeira vez desde 2012.
ÔNIBUS
As vendas especificamente de ônibus subiram 5,3%, com 11,8 mil unidades em 2017 contra 11,2 mil de 2016.
O pico de vendas do segmento de transporte coletivo foi em dezembro, com aumento de 83% sobre o mesmo mês do ano anterior (1.200 ônibus contra 666).
As vendas de caminhões também melhoraram, passando de 50.600 unidades em 2016 para 51.900 em 2017 – aumento de 2,7%.
Segundo a Anfavea, as exportações atingiram um recorde histórico, com 725 mil veículos e receita de US$ 12,8 bilhões.
RECUPERAÇÃO
Para Antonio Megale, os números mostram uma clara tendência de recuperação do setor automotivo.
O mercado estava em queda livre desde 2013, quando atingiu o recorde de produção de 3, 71 milhões de unidades.
Em 2016, por exemplo, com um tombo de 11% sobre 2015, a indústria brasileira de veículos tinha voltado ao nível de produção de 2004.
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