O Congresso Nacional lança nesta quinta-feira, 17/5, em Brasília, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Eletromobilidade Brasileira.
A Frente começa com a adesão de 184 deputados federais e dez senadores.
Entre eles, Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, José Serra (PSDB-SP), ex-governador de São Paulo, e Jair Bolsonaro, candidato a presidente da República pelo PSL-RJ.
A cerimônia será no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, das 9h30 às 12h20. O presidente será o deputado federal Marcelo Matos (PSD-RJ).
O objetivo é apoiar no Congresso políticas de mobilidade elétrica no transporte público e particular.
A lista inicial de participantes inclui parlamentares conhecidos de vários partidos.
Entre os senadores, além de Serra, também assinaram Humberto Costa (PT-PE), Magno Malta (PR-ES), Rose de Freitas (PMDB-ES), Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e Fernando Bezerra (PMDB-PE).
Entre os deputados, há nomes como Celso Russomano (PRB-SP), Tiririca (PR-SP), Jean Wyllys (PSOl-RJ), Onix Lorenzoni (DEM-RS), Daniel Coelho (PSDB-PE), Baleia Rossi (PMDB-SP) e Wadih Damous (PT-RJ).
TRANSPORTE PÚBLICO
A Associação Brasileira do Veículo Elétrico apoia a iniciativa e enviará alguns de seus diretores para o lançamento.
Iêda de Oliveira, diretora da Eletra e vice-presidente da ABVE, defende o apoio dos parlamentares a programas de conversão das frotas de ônibus a diesel para veículos elétricos e híbridos nas grandes cidades.
Ela citou como exemplos a serem seguidos a nova lei ambiental da cidade de São Paulo (Lei 16.802/2018) e o edital lançado em abril pela Prefeitura, que fixam metas anuais de redução de poluentes dos ônibus.
O presidente da ABVE, Ricardo Guggisberg, defendeu o apoio do Congresso à criação de uma política nacional de eletromobilidade, a exemplo da que existe em vários países.
A ABVE tem defendido especialmente a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) dos veículos elétricos e híbridos para estimular esse mercado.
Um carro totalmente elétrico, por exemplo, paga hoje 25% de IPI e um híbrido paga 13%, enquanto que um flex 1.0 comum – que tem menos eficiência energética – paga apenas 7%. “Não há lógica nisso” – disse o presidente da ABVE.
Veja quem apoia:
Senadores e Deputados signatários da FRENTE PARLAMENTAR ELETROMOBILIDADE
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