Volta à discussão o debate em torno dos modelos de negócios que serão praticados no mercado brasileiro no segmento de veículos comerciais elétricos. Ao assunto, que corre em paralelo com o aperfeiçoamento de modelos de caminhões, principalmente, estão sendo agregados pontos de vista de clientes que já observam oportunidades de utilizar frota elétrica.
Leandro Siqueira, vice-presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, disse durante o 9º Simpósio SAE de Veículos Elétricos e Híbridos, realizado por meio online na segunda-feira, 16, que o modelo de negócio para o e-Delivery, sua principal aposta no segmento leve, segue em processo de construção, de acordo com a aplicação dos clientes interessados no veículo:
“O que se pode perceber no momento é uma certa tendência em torno da customização, ou seja, o modelo de negócio precisa ter uma flexibilidade a ponto de se encaixar na operação do cliente e não o contrário”.
(…) “A bateria é um item que gera muitas dúvidas e encarece o produto. Acredito que a bateria deverá compor uma espécie de pacote de energia que tornará viável o veículo comercial elétrico”, disse Ieda Oliveira, CEO da Eletra. “Teremos de transformar a bateria em serviço com auxílio das empresas de energia, porque elas têm muito mais sinergia com a bateria do que o nosso cliente final, pois não é o negócio dele.”
A Eletra, afora os serviços de operação de transporte coletivo, realiza no Brasil o processo de transformação de veículos com motores a combustão em veículos elétricos, o retrofit. A modalidade de negócio é apontada pela empresa como alternativa barata no segmento comercial, embora compartilhe com as demais montadoras dos mesmos desafios que envolvem autonomia de energia e infraestrutura de recargas, por exemplo.
Clique aqui para ler a matéria completa na AutoData
Deixe um comentário