Em campanha por ônibus movidos a combustível 100% renovável em São Paulo, o Greenpeace promoveu nesta terça (21-2-17) uma consulta popular sobre o tema em frente à Prefeitura Municipal.
Ativistas da organização mundial de defesa do meio ambiente instalaram um pórtico no Viaduto do Chá, com duas entradas e a inscrição: “você quer ônibus que não poluem em São Paulo?”
Até o final da tarde, passaram pela entrada “Sim” 3.484 pessoas, e pela “Não”, apenas 119.
No dia anterior, o Greenpeace publicou um anúncio na “Folha de S. Paulo” cobrando do prefeito João Doria o cumprimento da Lei 14.933/2009.
LICITAÇÃO
Diz o anúncio: “Prefeito João Doria, este é o momento Você vai agir em favor dos paulistanos e garantir ônibus movidos 100% a combustíveis renováveis em São Paulo?”
A lei 14.933 fixou um prazo até 2018 – que mal começou a ser cumprido – para a total conversão dos 15 mil ônibus paulistanos para motores movidos a combustível não fóssil.
O cumprimento da lei implica mudar os atuais ônibus a diesel para veículos elétricos, híbridos e/ou movidos a etanol, biodiesel e outros combustíveis de baixa emissão de gases do efeito estufa.
O Greenpeace, assim como a Associação Brasileira do Veículo Elétrico e outras entidades, defende que a meta de conversão total da frota seja incluída na próxima licitação que renovará os contratos com as empresas de ônibus.
A licitação, que deveria ter sido realizada desde 2013, foi adiada sucessivamente pela gestão Fernando Haddad.
O atual secretário municipal de Mobilidade e Transportes de São Paulo, Sergio Avelleda, disse neste terça-feira (21-2) que o edital para relançá-la será publicado em maio.
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